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brilho


Uma das coisas mais belas da vida é a oportunidade que temos ao abrirmos uma janela. Seja ela exterior para vermos o canto dos pássaros, seja ela interior para reconhecermos o solo fértil que carregamos dentro da alma..."
Adélia Prado “O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis” - Fernando Pessoa
(Este blog é um livro magico que selecionara as melhores postagens de blogs vizinhos amigos seguidores conhecidos ou não mas que com certeza iremos conhecer para espandir novas amizades e dar oportunidades de nossos amigos conhecer outros blogs seja bem vindo ao vida da gente .....)
Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma para brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Com o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo para dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero de feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.

Tenho aprendido com o tempo que a mediocridade é um pântano habitado por medos famintos, ávidos por devorar o brilho dos olhos e a singularidade da alma. Que grande parte daquilo que juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a limpo. Que pode haver alguma conforto no acordo tácito da hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar. Que se não tivermos um olhar atento e generoso para os nossos sentimentos, podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato com o que realmente nos importa. Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma. Que enquanto não nos conhecemos pelo menos um pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha significado para nós.

Tenho aprendido com o tempo que quando julgamos falamos mais de nós do que do outro. Que a maledicência acontece quando o coração está com mau hálito. Que o respeito é virtude das almas elegantes. Que a empatia nasce do contato íntimo com as nuances da nossa própria humanidade. Que entre o que o outro diz e o que ouvimos existem pontes ou abismos, construídos ou cavados pela história que é dele e pela história que é nossa. Que o egoísmo fala quando o medo abafa a voz do amor. Que a carência se revela quando a auto-estima está machucada. Que a culpa é um veneno corrosivo que geralmente as pessoas não gostam de ingerir sozinhas. Que a sala de aula é a experiência particular e intransferível de cada um.

Tenho aprendido com o tempo coisas que somente com o tempo a gente começa a aprender. Que o encontro amoroso, para ser saudável, não deve implicar subtração: deve ser soma. Que há que se ter metas claras, mas, paradoxalmente, como alguém me disse um dia, liberdade é não esperar coisa alguma. Que a espontaneidade e a admiração são os adubos naturais que fazem as relações florescerem. Que olhar para o nosso medo, conversar com ele, enchê-lo de cuidado amoroso quando ele nos incomoda mais, levá-lo para passear e pegar sol, é um caminho bacana para evitar que ele nos contraia a alma.

Tenho aprendido que se nos olharmos mais nos olhos uns dos outros do que temos feito, talvez possamos nos compreender melhor, sem precisar de muitas palavras. Que uma coisa vale para todo mundo: apesar do que os gestos às vezes possam aparentar dizer, cada pessoa, com mais ou menos embaraço, carrega consigo um profundo anseio por amor. E, possivelmente, andará em círculo, cruzará desertos, experimentará fomes, elegerá algozes, posará de vítima para várias fotos, pulará de uma ilusão a outra, brincará de esconde-esconde com a vida, até descobrir onde o tempo todo ele está



“Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui e sou grata a tudo, invariavelmente. Curvo meu coração em reverência a todos os mestres, espalhados pelos meus caminhos todos, vestidos de tantos jeitos, algumas vezes disfarçados de dor.”São saudades de um mundo contente feito de céu estrelado. Feito flor abraçada por borboleta. Feito café de tarde com bolinho de chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné. Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza. .Ana Jácomo.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Um príncipe encantado !


Príncipe encantado
por Ruleandson do Carmo em . crônicas, engraçadinho



Onde está o encanto?

Recorte da versão 2008 do Príncipe Eric de A pequena Sereia em Disney Heroesde David Kawena


"Quem sabe o príncipe virou um chato que vive dando no meu saco"
(Cássia Eller)

"E viveram felizes para sempre!". Quando eu era pequeno eu ouvia, assim como você, a história dos príncipes encantados. A princesa estava em perigo, o amor era a salvação, o príncipe aparecia e tudo tinha um belo final, com passarinhos cantando, bules falantes e cavalos brancos com asas. Hoje acho mais fácil encontrar um bule que converse, um passarinho cantando Frank Sinatra e voar nas costas de um cavalo branco do que encontrar um príncipe encantado. Não que os príncipes não existam, o problema é que eles perderam o encanto!

O que fazia um príncipe ser encantado? Seu cavalo branco (alado ou não)? Sua ligação com a realeza? Seus milhões? Sua bela forma física? Sua roupa justa e sua capinha? Não, não. O que o fazia ser era o seu encanto. E encanto não se compra, não se adquire, ou se tem ou não se tem, não há meio termo. Não há príncipes quase encantados, e a única coisa que você ganha beijando sapos esperando que virem príncipes é "sapinho", às vezes, literalmente.

Os tempos passaram e os príncipes mudaram. Largaram os cavalos brancos e agora querem surgir montados em Ferrari, Cherokee, ou Honda. Esqueceram de matar o Dragão para salvar o amor e passaram a pegar tudo quanto que é "dragão" que surge na reta. Trocaram a calça justa e a capa por roupinhas de playboyzinhocompradas em qualquer Vide Bula da vida. Deixaram de colecionar virtudes e batalhas vencidas contra o mal para somar amores de uma noite. Se tornaram tão dignos que não dá para saber se é melhor amar a bruxa ou o príncipe.

E não adianta jogar as tranças, comer a maça, cantar à beira mar, porque eles só vão olhar para você se suas formas compensarem meia hora de diversão. Romantismo? Jamais! Caso demonstre alguma ponta de romantismo você será chamado de pegajoso, grudento, ultrapassado, e perderá seu "príncipe". Agora, a maioria é assim, mas não são todos. Em algum lugar, em algum canto deve haver ainda os príncipes encantados. O negócio é "dar faxina no seu castelo", ajudar todos "anões" que surgirem pelo caminho, ensinar as "feras" a ler, até encontrar o príncipe encantado.


Tudo bem, é até perdoável jogar a trança de vez quando para um príncipe falso e sem encanto subir ao quarto (ninguém é de ferro), mas eu não desisto de vestir aquela bela roupa, perder o All Star pelas escadas (que meigo) e se minha carruagem virar abóbora, não ligo, a última moda é o bio-combustível, não é?




Se nada der certo, desisto! Espeto meu dedo numa agulha, durmo 100 anos e espero ser acordado. Caso também não funcione. eu compro um despertador potente, um bela garrafa de vodka e desperto pronto para a próxima. Que seja por um dia, uma hora, ou anos, mas que venham príncipes, que venha amor, que venha encanto. E viva os príncipes realmente encantados e os que permanecem fiéis aos sonhos e ainda acreditam no amor, e em todo o seu encanto, momentâneo ou eterno, mas encanto!





"Todos já amamos, mas só sabemos que não é amor de verdade quando tudo acaba. E se não existir um cara? Ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco? E se o amor de verdade não existir e estivermos com medo de admitir isso? Nós nos produzimos, fingimos ser algo que não somos, viramos nossa vida do avesso e nos perdemos em algo que sonhamos ser melhor do que o que achamos que somos. E se aquilo que procuramos simplesmente não existir? [...] Por que tudo tem que ser tão... apenas tão?"


(Amor ou amizade - 2000)
http://www.eusoqueriaumcafe.com/2009/02/principe-encantado.html créditos e agradecimentos
ENROLADOS 



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ânimo!





Tem sido grato?
Não agradeça somente o que te beneficia, isso, todo mundo faz.
Agradece as dificuldades também, e assim, elas não te atingem, porque fica acima delas.
Se lamentas é porque está em território mais baixo, e, então, as dificuldades se aprofundam em ti.
Abre o coração e afirma serem os problemas menores do que as tuas forças.
Tem fé, e acredita num dia melhor, numa hora melhor, e põe-te a viver sem medo.
O agradecimento é a tua força.
Agradecendo, aure forças para prosseguir, e nada te assusta.
É sábio quem vê nas dificuldades uma oportunidade de crescimento.


Lourival Lopes
http://www.numpassedemagica.com/2012/01/animo.html agradecimentos e créditos

Boneco de pano


Boneca de pano



Se por um momento Deus se esquecesse de que sou uma boneca de pano, e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente eu não diria tudo o que penso, mas pensaria em tudo o que digo.

Daria valor as coisas, não pelo que ela valem, mas pelo que significam.

Eu dormiria pouco e sonharia bem mais…entendo que a cada minuto que fechamos os olhos perdemos sessenta segundos de luz.

Andaria enquanto os demais se detêm, despertaria enquanto os demais dormem, escutaria enquanto os demais falam, e como desfrutaria de um bom sorvete de chocolate…

Se Deus me desse só um pedacinho de vida, me vestiria com simplicidade, me atiraria de bruços ao sol, deixando descoberto não somente o meu corpo, mas também a minha alma.

Deus meu…se eu tivesse um coração…Ah! Eu escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse…

Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria a lua!

Regaria com minhas lágrimas as rosas, para sentir a dor de seus espinhos e o encarnado beijo de suas delicadas pétalas.

Ah Deus! Se um pedaço de vida eu tivesse…Não deixaria passar um só dia sem dizer a gente que quero, que a quero. Viveria enamorado do amor.

Aos homens eu provaria quão equivocados estão ao pensar que deixam de enamorar-se quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de enamorar…

A uma criança eu daria asas, mas deixaria que ela aprendesse a voar sozinha.

Aos velhos, a meus velhos, ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.

Algumas coisas pude aprender, mesmo sendo uma boneca de pano…

Aprendi que o mundo todo quer viver no alto da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.

Aprendi que quando um recém nascido aperta pela primeira vez o dedo do seu pai, o tem amarrado para sempre.

Aprendi que um homem unicamente tem o direito de olhar outro homem de cima para baixo, quando o estiver ajudando a se levantar…

São tantas as coisas que pude aprender, mas finalmente não haverão de servir, pois quando em vejo…sou só uma simples boneca de pano.  

domingo, 22 de janeiro de 2012

Recomeço

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                 Foto da Google
Vamos fazer um trato?
A gente abre as janelas, sacadas (da casa e da alma),
molhas as plantas, arruma as bagunças (da casa e da vida),
dá aquele bom diaaaaaaa pra vida, e começa de novo!
O que é a vida, senão um eterno "Recomeçar"?

(Blog Entre Aspas)







"Estou em uma fase nova da minha vida. Um novo ciclo. Estou mais madura. Mais humana. Mais mulher. Sei muito mais o que eu quero e, principalmente, o que eu não quero em minha vida. Sei identificar as amizades que quero levar pra vida toda das que são só de alguns momentos. Sei quando uma pessoa vai marcar a minha vida e não apenas passar por ela. Estou mais confiante. Mais corajosa. Embora as decepções sejam várias. Devemos esperar e não agir por impulso!"

domingo, 15 de janeiro de 2012

VIVER NO CAMPO



Não escondo de ninguém que quero viver no campo. Ter a possibilidade de ter uma casinha, com canteiros de flores, uma horta, umas árvores de fruta, canteiros de ervas de cheiro, um telheiro para poder comer ao ar livre e muita paz para viver o resto da minha vida que espero seja ainda longa.

Fiz uma lista de 110 (!!!) coisas que me proponho fazer e cumprir, até ir embora. Um dos últimos desejos é morrer a dormir e outro ter tempo para cumprir a lista.

Quero viver a paz das coisas simples. Adormecer a ler debaixo da sombra de uma árvore. Ter duas galinhas, para me darem os ovos, mas criadas à solta.

Ter um feijoeiro, um tomateiro, mil e uma roseiras e casinhas de passarinhos e comedouros por todo o lado. Ouvir Aida e as Quatro estações de Verdi, no volume máximo para todo o campo ouvir e se deleitar, como se estivesse na Ópera. Acordar com sol na cara, fazer pão que se cheira a uma légua de distância, ir à horta colher a alface, o tomate etc., para fazer a salada.



Ter mirtilos e amoras, framboesas, frutas que adoro e são a preços proibitivos.

Quero adoptar mais uns cães e conseguir concretizar os meus sonhos que peço desculpa mas não posso dizer, porque têm a ver com a minha vida profissional.

Gostaria de ter uma casa como a que vos mostro. Ou semelhante. Simples, genuína, acolhedora. Veja aqui ideia de Country Living.

Se tiverem uma casinha de campo, aproveitem para tirar ideias.



          todas as fotos de  http://fotos.sapo.pt


Não podiam faltar os aproveitamentos, uma janela com mosquiteiro, que já não está a uso, foi reformulada em porta panelas, para ter os alhos e as cebolas e outras coisas.






Ter cortinas nas janelas como as de antigamente, nos cafés.






Muitas casas de campo têm as portas de interior pintadas de azul, verde, vermelho, para dar cor. As casa são muito fechadas para preservar do frio lá de fora ou do calor. Adoro a ideia de estar a cozinhar, em manga curta e com uma lareira acesa em pleno Inverno.






Adoro esta cor de ocre para um telheiro. Repare como é fácil fazer um suporte para pegas e outros utensílios, uma colher de paú grossa e suportes de metal.






A ideia destas cores faz-me sonhar. São as minhas preferidas.






Quarto pequenino e acolhedor. Onde o roupeiro é feito na parede e tem um cortinadinho a tapar as roupas...






O branco , lindo demais.






Ai o azul dos céus e do mar.




Vejam todos os pormenores.

Como tenho família grande se quiser recebê-los, terei de ter camas , muitas !






Pequena cozinha, para fazer o indispensável... passaria a comer grelhados todos os dias, sem me preocupar em incomodar os vizinhos, com fumos ou cheiros.



A vida urbana é tão castrativa!!

Que acham das ideias? créditos 
http://decoracaoeartes.blogs.sapo.pt/57005.html

sonhos de Lúcia Helena Pereira


SERIA PRETENSÃO DEMAIS, MORAR NESSA CASA DE CAMPO DA ÁUSTRIA? POIS VOU ME HOSPEDAR POR LÁ, DURANTE UMAS HORAS...AQUI, NESTE BLOG.

SEMPRE ACALENTEI UM SONHO: PASSAR UMA
BOA TEMPORADA NUMA CASA DE CAMPO, COMO
ESSA, EM ALGUM LUGAR DA ÁUSTRIA, COM JANELAS
TÃO POETICAMENTE ADORNADAS DE FLORES.


P R E T E N S ÃO?


APENAS UM SONHO QUE A POESIA DA VIDA ME
DEU E EU GUARDEI, PARA COMPOR A MÚSICA
IMORTAL DO MEU CORAÇÃO!!!
A MINHA CASA DE CAMPO

Lembo-me dOS slides que o meu cunhado (de saudosa
memória), passava em sua residência da Marinha, tanto
em Natal, como em Nova Friburgo, ou no Rio de Janeiro.
Vistas lindas do Brasil e de outros países que tanto ME
fascinavam. Uma noite, enquanto passava slides de várias
casas de campo desse mundo afora, uma, em particular,
prendeu minha atenção. Dentro de mim a minha voz
interior falou: essa é a sua morada ideal!!!


O fato é que jamais tive grandes ambições. Menina do
interior, convivendo entre familiares e "crias da casa";
vendo e revendo cotidianos cheios de amenidades:
as feiras; festas juninas; procissões; cortejos dos
"anjinhos" (crianças que morriam) com os ataúdes
cobertos com jasmin vapor (flor de aroma forte);
os festejos da festa de N.Sra. da Conceição -
padroeira de Ceará-Mirim (que é o meu poema
de amor e encantamento); as idas constantes
pelo Guaporé, Oiteiro, Mucuripe, Usina São Francisco
e Fazenda Santa Águeda...Os familiares e suas visitas;
a calçada da casa-grande dos meu pais, na Rua Grande,
todo o encanto e afã aos olhos de uma menina que
que despertava para a sensibilidade das coisas.


Em Natal, na maturidade, numa de minhas idas ao sul,
conheci um sítio no Rio Grande do Sul, pelo qual
me apaixonei e seu dono, apaixonou-se por mim.
Santo Deus, ele era viúvo e pai de seis filhos e eu não
tinha o menor talento, naquele tempo, para ser mãe
de tão grande prole. Esse sítio, maravilhoso,
perto da linda praia de Torres, era o próprio paraíso
para os meus olhos: o chalé arrodeado de flores
(sobretudo , hortências de cores variadas,); os
ricos pés de frutas (peras, maçãs, uvas e os morangos
perfilando os caminhos e beijando os parapeitos das janelas);
a lareira, na sala principal; a chaminé, com sua linda fumaça
formando desenhos na densidade do ar (pelo frio intenso)...
Uma paisagem para sonhos e para os que sabem sonhar.


Lembro-me do córrego escorregando pelas pedras
e vegetação perfumada, enchendo meus olhas, como
se fossem grandes conchas aparando as águas dos
olheiros de minha infância no vale verde.

Queria uma casa no campo. Uma lareira, jarros de
flores, o chocolate quente ou chá, colher morangos e peras,
ouvir a música dos córregos e a sinfonia dos pássaros
festejando suas harmonias, sob um céu de anil.


O meu sonho, hoje, se concretiza nas belas imagens
que a internet me permite ver. E eu ganhei essa
casa de campo de algum lugar da Áustria, junto com
belas e inesquecíveis valsas, quem sabe? talvez um
capitão Von Trapp, da "Noviça Rebelde", me convide
para uma velhice naquela casa de Salsburg, junto ao grande
e perfumado rio austríaco...e me ofereça um anoitecer de minha
velhice, com sopas de legumes, frutas colhidas por mim
e meu neto, correndo por aquele verde-azulado, bem
feliz, e eu correndo sobre suas pegadas.



SONHAR! Sonhar faz a poesia da vida.

HOJE, MEU SONHO ME SORRIU, ABRAÇEI-O,
AMEI-O E ELE SORRIU PARA MIM E ME FEZ FELIZ.


Lúcia Helena Pereira
http://outraseoutras.blogspot.com/2009/07/seria-pretensao-demais-morar-nessa-casa.html

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

História do fogão de lenha


História do fogão de lenha


Fogão Lenha

Um fogão de lenha, fogão a lenha ou, ainda, fogão caipira, consiste em um utensílio culinário utilizado para preparar alimentos. Esses fogões são muito comuns na culinária caipira dos estados de São Paulo e Minas Gerais. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina também são amplamente utilizado, sobretudo nas áreas rurais. Várias receitas são preparadas nesse artefato, variando conforme a cultura local, indo desde o famoso tutu à mineira até a cuca gaúcha.

Tipos de Fogões

Fogão a lenha feito em metal

No Brasil há dois diferentes tipos de fogões de lenha. O primeiro, mais utilizado no sul do país, é montado em metal. Carvão vegetal ou lenha são adicionados na parte de baixo do fogão, aquecendo tanto o forno bem como uma chapa de metal instalada em seu topo, onde são colocadas as panelas.

Fogão a lenha feito em alvenaria


Um segundo tipo de fogão, mais utilizado nos estados de Minas Gerais e interior de São Paulo, é construído em alvenaria. A lenha é colocada diretamente em um tunel sob os bocais do fogão. O ar quente resultante da queima da lenha circula por esse túnel, indo até a base da chaminé, onde normalmente é instalado um forno, feito em aço ou ferro fundido. Após aquecer o forno, a fumaça sobe pela chaminé e é liberada à atmosfera. Algumas pessoas instalam serpentinas de canos de cobre na base desses fogões, o que permite a obtenção de água quente sempre que a lenha estiver queimando.

História

O nome primitivo dado pelos índios Timbiras e Tupi-Guaranis ao fogão a lenha que utilizavam, era Tucuruba. Nesse artefato, fogo era feito em um buraco construído diretamente no chão, protegido por algumas pedras. Sobre essas pedras se assentavam as vasilhas de barro e cerâmica. Com o passar do tempo, esse fogão foi sendo modificado e, pelo sabor singular que deixa no alimento, passou também a ganhar espaço nas cozinhas das casas dos bandeirantes.

Durante o período escravista, eram feitos em grandes tamanhos, para que fosse possível se cozinhar grandes quantidades de comida para abastecer as senzalas. Fogões menores eram destinados a elaboração de assados, pães bolos, pudins e compotas das casas dos senhores.

Com o tempo, esse artefato caiu em desuso, sendo substituído pela praticidade proporcionada pelos fogões e fornos a gás, ficando seu uso mais restrido às áreas rurais. Mesmo assim, pesquisas indicam que mais de 90% das casas situadas nas áreas rurais do estado de Minas Gerais ainda têm esse acessório .

Como Fazer um Fogão de Lenha

O nome primitivo do fogão a lenha utilizado pelos índios da era Tucuruba.Na escravatura , enormes , eles cozinhavam tachos e tachos na senzala.

Tucuruba, Binga não sabe , mas esse era o nome do primitivo fogão de lenha usado pelos índios , principalmente os timbiras e tupi-guaranis. O fogo feito no chão era protegido por pedras. Sobre elas se assentavam as vasilhas de barro. Ao longo da história o fogão foi sendo modificado e passou a ocupar espaço nas cozinhas das casa do ciclo bandeirantista .Enormes, cozinhavam tachos e tachos de comida nas senzala. Menores , serviam para assados , pudins e compotas das casas das sinhás . Uma pesquisa revelou que na zona rural de Minas Gerais 96,9% das cassa usam fogão de lenha . Foi a partir desse dado que a Emater-MG decidiu criar um novo projeto de fogão que não esfumaçasse a cozinha, economizasse lenha e cozinhasse as refeições com mais rapidez. Foi um sucesso. Seguindo o esquema do fogão v aprimorado pela Emater não há perigo de errar.   
http://gastronomiamineiracomcheffsilva.blogspot.com/2010/06/historia-do-fogao-de-lenha.html creditos e agradecimentos Cheffsilva

Tempo



A importância das coisas pode ser medida pelo tempo que estamos dispostos a investir. Quanto maior o tempo dedicado a alguma coisa,mais você demonstra a importância e o valor que ela tem pra você. Se você quiser conhecer as prioridades de uma pessoa,observe a forma como ela utiliza o tempo.

Rick Warren

Onde esta a felicidade?

A felicidade precisa estar onde nós estamos, não importa quantos sonhos ainda temos para passar a limpo com as nossas ações. Não importa o tanto de realizações que ainda podemos concretizar. Não importa quantas pendências nos aguardam. Ou ela está onde nós estamos ou não está em lugar nenhum, porque o daqui a pouco não existe além da nossa intenção. Há um único instante para sermos felizes, apesar de um bocado de coisas: este aqui. Os outros podem vir, esperamos que venham, mas, seguramente, não sabemos se virão. A melhor maneira de ser infeliz é acreditar que só se pode ser feliz quando e se.

Postado por Louise Pinheiro

O segredo e´!



Quando não se tem muletas: vá mancando.  Quando se perde um dente: procure um sorriso
Quando não se tem a quem abraçar: abra os braços pro vento
Quando percebe-se que as pernas estão maiores do que as asas: corra, para comprar um sorvete
Quando existe mais dele em você do que você mesma: comece a cuidar de um animal, você se tornará a pessoa mais importante na vida de outro
Quando não se colhe flor na primavera: carregue mais folhas no outono
Quando se está sempre sozinha: comece a gostar do que ainda não veio
Aprender dói mas vale a pena. Importante é continuar
Agora pra terminar ouça: comece a achar que as coisas têm jeito

Acreditar em esperança é abrir uma janela bem no meio do seu desespero. http://inconstanciia.blogspot.com Postado por Louise Pinheiro

Tempo certo

TEMPO CERTO

ASSIM COMO AS FRUTAS, TUDO TEM SEU TEMPO! =)


De uma coisa podemos ter certeza:

De nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto,
mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo,
aí acontecem os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca
por pura ansiedade de não aguardar o Tempo Certo.

Mas alguém poderia dizer:
Mas qual é esse tempo certo???

Bom, basta observar os sinais...
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano,
enviarão sinais indicando o caminho certo.

Pode ser a palavra de um Amigo,
um texto lido, uma observação qualquer;
mas com certeza,
o sincronismo se encarregará de colocar você
no lugar certo, na hora certa,
no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa!!!
Basta você acreditar que
Nada Acontece Por Acaso!

Maressa Amorim 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Como uma oração...



''Chega uma hora, uma bendita hora, em que acontece algo que, embora não aparente de imediato, pode ser a melhor notícia da temporada, a mais promissora, desde que não nos estreite os olhos, nem congele o coração: a gente se cansa. De algumas coisas. De um monte delas. Das ilusões. De se apertar pra caber em autoimagens que, na maioria das vezes, não têm nada a ver com a gente. Cansa de ficar à mercê da felicidade que parece acontecer só de fora pra dentro. (…)
Nem todo cansaço é ruim. Há cansaço que cria intervalos preciosos, férteis de transformação. Há cansaço que nos torna mais parecidos com nós mesmos, de novo ou pela primeira vez, e mais próximos do lugar em nós onde pulsa o que nunca se cansa. Há cansaço que nos leva ao instante, em que, exaustos, reverenciamos a vida e dizemos para ela mais ou menos assim:
- Entrego o meu cansaço, farta de perceber que, por mais que eu tente, não tenho controle com relação a tudo aquilo que, de verdade, importa. Eu me rendo à sua sabedoria, que me habita, embora tantas vezes eu esqueça. Por favor, me ensina a simplesmente fluir com você. Por favor, me ensina a simplesmente fazer florir as sementes que você me confia. Por favor, me ensina a simplesmente ser. De preferência, sem muito cansaço.'' Ana jacomo http://apenas-uma-palavras.blogspot.com/search/label/Ana%20J%C3%A1como

[Ana Jácomo]

A vida, bordadeira de surpresas bonitas que também é, de vez em quando borda no tecido do caminho da gente umas histórias aparentemente sem pé nem cabeça, mas com muito coração.


E é o coração que pode encontrar importância no significado do bordado. Reverenciar a mestria, a ternura, o requinte do humor da bordadeira. A sua perspicácia. A sua visão amorosa. Sentir a qualidade de textura dos fios de sabedoria que ela usou para bordar a surpresa.


É o coração. Não, necessariamente, a circunstância. Se, Por Medo da frustração, a gente esquece OS Sonhos Mais Que preciosos temperatura e não Espalha Ações Pelo Caminho com uma Intenção de Realiza-los, Como enguias podem Lembrar Que uma gente existe? Costumo acreditar que, em grande parte das circunstâncias,
por mais incrível que às vezes pareça,
o outro está fazendo o melhor que pode
e se não faz mais é porque,
embora queira,
ainda não consegue.
Acredito nisso porque costumo lembrar que, em grande parte das circunstâncias,
por mais incrível que às vezes pareça,
faço o melhor que posso
e se não faço mais é porque,
embora eu queira, ainda não consigo.
Generosidade é também questão de memória. [Ana Jácomo]