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brilho


Uma das coisas mais belas da vida é a oportunidade que temos ao abrirmos uma janela. Seja ela exterior para vermos o canto dos pássaros, seja ela interior para reconhecermos o solo fértil que carregamos dentro da alma..."
Adélia Prado “O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis” - Fernando Pessoa
(Este blog é um livro magico que selecionara as melhores postagens de blogs vizinhos amigos seguidores conhecidos ou não mas que com certeza iremos conhecer para espandir novas amizades e dar oportunidades de nossos amigos conhecer outros blogs seja bem vindo ao vida da gente .....)
Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma para brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Com o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo para dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero de feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.

Tenho aprendido com o tempo que a mediocridade é um pântano habitado por medos famintos, ávidos por devorar o brilho dos olhos e a singularidade da alma. Que grande parte daquilo que juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a limpo. Que pode haver alguma conforto no acordo tácito da hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar. Que se não tivermos um olhar atento e generoso para os nossos sentimentos, podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato com o que realmente nos importa. Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma. Que enquanto não nos conhecemos pelo menos um pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha significado para nós.

Tenho aprendido com o tempo que quando julgamos falamos mais de nós do que do outro. Que a maledicência acontece quando o coração está com mau hálito. Que o respeito é virtude das almas elegantes. Que a empatia nasce do contato íntimo com as nuances da nossa própria humanidade. Que entre o que o outro diz e o que ouvimos existem pontes ou abismos, construídos ou cavados pela história que é dele e pela história que é nossa. Que o egoísmo fala quando o medo abafa a voz do amor. Que a carência se revela quando a auto-estima está machucada. Que a culpa é um veneno corrosivo que geralmente as pessoas não gostam de ingerir sozinhas. Que a sala de aula é a experiência particular e intransferível de cada um.

Tenho aprendido com o tempo coisas que somente com o tempo a gente começa a aprender. Que o encontro amoroso, para ser saudável, não deve implicar subtração: deve ser soma. Que há que se ter metas claras, mas, paradoxalmente, como alguém me disse um dia, liberdade é não esperar coisa alguma. Que a espontaneidade e a admiração são os adubos naturais que fazem as relações florescerem. Que olhar para o nosso medo, conversar com ele, enchê-lo de cuidado amoroso quando ele nos incomoda mais, levá-lo para passear e pegar sol, é um caminho bacana para evitar que ele nos contraia a alma.

Tenho aprendido que se nos olharmos mais nos olhos uns dos outros do que temos feito, talvez possamos nos compreender melhor, sem precisar de muitas palavras. Que uma coisa vale para todo mundo: apesar do que os gestos às vezes possam aparentar dizer, cada pessoa, com mais ou menos embaraço, carrega consigo um profundo anseio por amor. E, possivelmente, andará em círculo, cruzará desertos, experimentará fomes, elegerá algozes, posará de vítima para várias fotos, pulará de uma ilusão a outra, brincará de esconde-esconde com a vida, até descobrir onde o tempo todo ele está



“Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui e sou grata a tudo, invariavelmente. Curvo meu coração em reverência a todos os mestres, espalhados pelos meus caminhos todos, vestidos de tantos jeitos, algumas vezes disfarçados de dor.”São saudades de um mundo contente feito de céu estrelado. Feito flor abraçada por borboleta. Feito café de tarde com bolinho de chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné. Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza. .Ana Jácomo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Baú Mágico

 Convido a vocês minhas amigas a conhecer e seguir este blog e´muito bom !


4:15 da manhã.
Eis me aqui novamente, sentado sobre a velha cama,
testemunha de milhões de sonhos, companheira e cúmplice da produção de sonhos perfeitos.



Estou sobre um colchão de ilusões segurando uma longa carta selada com lágrimas de mais um árduo dia.

De um lado meu baú mágico, do outro uma visita indesejada,
branca,estática e gélida sentada como se já fosse íntima:
 a solidão.


Após abrir o baú,sorrisos ecoam pelo quarto,
sonhos iluminam minha face,fazem meus olhos brilharem.



Dos sorrisos escuto " te amo",
Dos sonhos um coral com mãos unidas cantando "Diary"*.


Aquele poderia ser um momento mágico e único,
exceto pelo fato de que ocorrera inúmeras vezes durante meses.
Fechei o baú.



Instantaneamente a indesejada visita volta;
dessa vez com olhar hipnotizante
no qual me seduz e com um beijo me faz adormecer por mais uma noite.
http://digho.blogspot.com/2010/02/bau-magico.html créditos  ao amigo poeta

5 comentários:

  1. Lindo Érica, melancólico e profundo, parabéns pela escolha viu...xeros querida...

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  2. Como sempre belos textos... obrigado por compartilhar conosco.
    Amiga, fiz um selinho para todas as minhas amigas, inclusive você é claro. Dá uma passadinha no meu blog pra pegar.
    bjus!!
    yves

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  3. Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes.
    Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras.
    Madalenas ou Marias.

    Marinas ou Madonas.
    Elas são Manhãs e Madrugadas.
    Mártires e Massacradas.
    Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas.
    Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis.
    E são Marinheiras e Magníficas.
    Mimam Mascotes.
    Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos.
    Marcam suas Mudanças.
    Momentâneas ou Milenares, Mudas ou Murmurantes,
    Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas,
    Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas,
    Manicures, Maiores, Menores, Madrastas,
    Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas,
    Melodiosas, Modernas, Magrinhas.
    São Músicas, Misturas, Mármore e Minério.
    Merecem Mundos e não Migalhas.
    Merecem Medalhas.
    São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas.
    miga ta td bem???? cade vc tó te ligando fico preoculpada viu!!!! mi liga

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  4. Primeiramente desculpe a demora em aparecer aqui.Sinto-me grato por ver uma postagem minha neste blog tão lindo.Uma atitude e inciativa muito criativa.Parabéns.Recomendarei a outros.

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  5. Olá !!

    que espaço encantador, amei seus mimos, te seguindo...posso?
    desejo voltar com calma, amo ler...
    uma semana abençoada.

    ABRAÇOS !!

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Que bom que você veio aqui no meu cantinho se quiser postar alguma mensagem texto seu ou não aqui deixe o link que ficarei muito feliz em ter algo seu aqui comigo abraços Erica